quinta-feira, 19 de abril de 2012

Casa materna

Aprendi com o meu pai muitas lições. Ele era um fazendeiro e foi da terra que sempre tirou o seu sustento. E um fazendeiro sabe que sempre é preciso guardar porque um dia você vai precisar (lembra da história da formiga e da cigarra?). Pode ser um pedaço de fio ou arame, um parafuso ou um velho cadeado. Nesta faxina, lembrando dos seus conselhos, sei que não posso descartar o que amanhã pode ser usado.

E o que tem de montão na casa da minha mãe? Cadeiras... de todos os formatos e cores. As mesas estragaram, foram substituídas com novas cadeiras e elas ficaram. Ou faziam parte do conjunto de uma sala antiga que não tinha sofá. No dia a dia, são desnecessárias. Mas se tem festa ou as amigas chegam para o dia de oração elas são necessárias. Os netos e filhos estão reunidos? Usamos todas.

Assim, enquanto descansam, é bom pensar em novos usos para elas.






Eu vi aqui

2 comentários:

Susi disse...

Lendo seu post fiquei saudosa. Meus Avos falavam exatamente como seu Pai.
bj

Leninha Brandão disse...

Engraçado,amiga Beatriz,como sobram cadeiras em nossas casas...fui lendo você e me lembrando.Como me mudei muito,a vida toda,já tive cadeiras de vários estilos,desde as Chipendalle da casa de minha mãe,as de palhinha da casa de minha vó,até as cadeiras da fazenda(doze)de espaldar alto,as que minha irmã me deixou(pesadas e lindas)as minhas de assento e encosto de palhinha e as atuais,simples em estilo finlandês.Todas que citei acima foram doadas para filhos,tenho agora só seis cadeiras e dois bancos...não caberiam tantas em minha atual casa.

Ah,deve ser muito bom ter a casa materna,tal qual um útero,ao qual se pode retornar sempre.
A fazenda de seu pai era no Vermelho?Tenho muitas histórias de lá,inclusive a que relatei em minhas memórias,do príncipe do cavalo branco.

Bjsssssss